domingo, 4 de julho de 2010

Crítica ao Filme da Disney

O filme da Disney “O Corcunda de Notre Dame” apresenta no seu conteúdo uma serie de problemáticas que logo no inicio do filme, podemos notar o preconceito contra ciganos que no filme são tratados como ladrões e por isso perseguido pelo poder máximo da sociedade, o preconceito contra os deficientes que são julgados pelo seu estereótipo e por serem diferentes acabam excluídos da sociedade.


Ainda na discussão sobre o preconceito a pessoa deficiente no filme se apresenta um quadro no qual se tortura e humilha publicamente um deficiente físico, essa visão excludente acaba por deturpar a maneira como a criança enxerga as pessoas, pois ao se condenar tudo àquilo que é diferente se acaba estimulando o preconceito. Porem junto com esse cenário também pode ver que se insere um ideal de solidariedade.

Alem dessa questão apresentada temos que destacar também a subordinação aos superiores e a dominação, e nesse caso se expressa de varias maneiras uma delas é manipulação da verdade que é uma forma de dominação. E a outra forma de dominação é através das relações de poder. Tal forma de dominações é demais prejudicial, pois o uso de mentiras como forma coercitiva faz com que as crianças acreditem que mentir é de certa forma valido no momento que ela precisaria se safar de qualquer situação.

Perante a essa dominação exercida pelos meios coercivos temos o surgimento de um pensamento critico a justiça e a reivindicação dos direitos como uma forma de escapar da repressão exercida pelo poder máximo que era representado pela autoridade religiosa. Essa forma de luta pelos direitos se da através das ações que se utiliza de uma forte aclamação pelos direitos.

Mediante a essa reivindicação o poder máximo resolve terminar o confronto de forma violenta e cruel e diante a essa repressão fortíssima surge à união e a lealdade de amigos unidos com a determinação de se alterar o quadro de opressão. E diante desse panorama e que podemos perceber que a união pode alterar as piores situações, e assim todas as verdades são reveladas, pois quando se acaba com a opressão tudo é esclarecido. Por fim mesmo com todas as dificuldades há uma aceitação por parte de todos os amigos e pessoas que lutaram para acabar com a repressão.

Plano de Aula

Não ao preconceito


Faixa etária

8 e 9 anos


Conteúdo

Diversidade cultural e aceitação as diferenças



Objetivos

- Estimular o respeito à diversidade.

- Formar cidadãos preocupados com a coletividade.



Tempo estimado

4 horas


Materiais necessários

DVD da Disney (O Corcunda de Notre Dame), um aparelho de DVD e Televisão.



Desenvolvimento


Atividade 1

Reúna a turma para que se possa ver o filme, antes de começar o filme, peça para os alunos prestarem a atenção se há discriminação e posteriormente fazer perguntas sobre o filme como:

1. Se no filme há discriminação?

2. Quais os tipos de discriminação existente?

3. Essa discriminação esta certa?

4. Se o aluno disser que está certo, perguntar por quê? E explicar que a descriminação é errada.



Atividade 2

Fazer um debate se existe discriminação onde eles moram, que tipo, se eles já sofreram alguma.




Atividade 3

Fazer um pequeno teatro com diversas cenas de discriminação como contra os cegos, os surdos, deficiente físico e o bulling e depois fazê-los ao inverso.



Atividade 4

Fazer um debate como podemos acabar com essas discriminações no seu bairro.


Avaliação

Observe as falas e o comportamento dos alunos para que se possa verificar a aceitação sobre a diversidade e se todos valorizam suas origens e a auto-imagem.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Indagações sobre Currículo - Currículo e Desenvolvimento Humano (Elvira Souza Lima)

A escola tem um papel primordial para a formação da criança de garantir a sua socialização e a transmissão das aquisições da humanidade. Na historia da humanidade, podemos ver que desde a invenção da escrita percebemos a instituição escolar, assim havendo uma relação intima entre a escola e a escrita.


A aceleração da mudança das informações, inovações tecnológicas e instrumentais mudou profundamente o desenvolvimento da cultura. O currículo não é algo recente já existia na época da Grécia e do Egito e muitos destes componentes curriculares transpassaram os séculos devendo assim visar à humanização (referente ao desenvolvimento cultural) de todos.

O desenvolvimento humano se divide em períodos como infância, adolescência, maturidade e velhice, nesses períodos se desenvolvem diversas formas de comportamento e aprendizados como a línguas variadas, dentre outros.

A ação da criança depende de seu desenvolvimento orgânico e o meio em que vive fazendo com que forme sua identidade cultural. O desenvolvimento cultural tem sido diferente as gerações anteriores, pois com a chegada de inovações tecnológicas e a maior facilidade de obter informações, repercute no desenvolvimento de funções psicológicas.

A função simbólica é responsável pela construção de significados e acumulação de conhecimento que variam de acordo com o período de desenvolvimento, sendo uma atividade básica das ações escolares.

A realização da percepção é realizada pelos cinco sentidos, desta forma o ensino deve mobilizar varias dimensões da percepção para que o aluno guarde os conteúdos na memória de longa duração.

Uma das dificuldades do pedagogo é na formação de novos conteúdos, pois como transformar essas memórias de curta duração em uma longa? E segundo autora uma forma é a recapitulação do conteúdo afim de que o aluno transforme-a esse conteúdo em memória de longa duração. A memória esta sempre presente na vida do ser humano, ao utilizarmos varias vezes durante a nossa vida, porém a memória tem três momentos: a de arquivar, a de evocar e o de esquecer, também podemos classificar a memória em mais dois tipos: quanto ao tempo: curta duração e longa duração e quanto à natureza implícita, explicita e operacional.

A nossa capacitação de inventar e criar vêm da nossa imaginação, é uma das nossas funções psicológicas mais independentes das nossas funções. A imaginação não esta desagregada da memória e na verdade a imaginação é uma construção sendo parte da aprendizagem, pois quando se imagina faz conexões com as suas memórias, assim ao se estimular a imaginação do aluno podemos conectar o conteúdo do aprendizado com as suas memórias.

As vivências vividas pela criança na escola se interagem com as experiências e conhecimentos do seu cotidiano, no seu lar com a família, relação de amizade, etc. No processo de aprendizagem a criança utiliza se de todas as possibilidades, variações, de relação e ligação com as informações recebidas com as suas experiências, dos conhecimentos armazenados e que variam com o tempo em que se dá esse desenvolvimento.

A escola utiliza estratégias para desenvolver a criança. Essas estratégias modificam-se e tomam importância diferenciada de acordo com a fase que a criança está vivenciando, portanto não é qualquer proposta que leva a aprendizagem.

Os conteúdos, as informações e as atividades para o atual desenvolvimento da criança devem servir de suporte em todas as situações da vida, não ligadas somente a matéria ou disciplina, mas para desenvolver também o senso crítico que levam a decisões na vida cotidiana.

Na elaboração de um currículo deve-se levar em consideração que toda a criança tem seu desenvolvimento indo ou não a escola e que este deve partir para novas aprendizagens se utilizando dessa bagagem que já existe na criança para promover o desenvolvimento humano. Podemos dar como exemplo no papel da escola: a criança será aprender a composição das cores como se formar o marrom, o laranja, o cinza.

No currículo devem estar envolvidos o conteúdo da área de conhecimento e as atividades necessárias que levam a formulação do conhecimento e que necessitada intervenção do professor para ser desenvolvido. Cabe ao professor na sua relação com o aluno a partir das suas informações e experiências desenvolver tarefas que consolidem as formas de atividades que levam a aprendizagem. A principal atividade é a cultura. As demais atividades fundamentais para aprendizagem dos conhecimentos escolares são: observação, registro, organização, relato, comunicação.

A observação já é utilizada nos primeiros anos de vida da criança, o educador pode usar essa pratica em seu processo de ensino e avaliação. O registro preserva o que foi observado pode ser feitos por desenho, escrita, fotografia gravador e vídeo, é importante que o professor faça do registro hábito de estudos. Algumas possibilidades de organização são mapas, desenhos, diagramas, maquetes, montagens, modelagens, esculturas essas podem ser uma atividade de pensamento externalizada ou visar uma comunicação ao outro. O relato é uma narrativa com consistência interna, coerente e sequência lógica. O habito de fazer relatos escritos tem a função de desenvolvimento humano. A comunicação pode ser oral, escrita, imagética. Toda as formas de comunicação são exercícios importantes para o aluno em todas as idades, permitindo agrupa-los numa mesma atividade.

Os conceitos são ampliados constantemente pelo ser humano, porque ele não só constrói o significado de uma palavra, mas toda a relação desse significado com a sua formação do conceito. A construção e o desenvolvimento dos conceitos dependem de varias retomadas a um mesmo conteúdo, pois o tempo de aprender não é determinado curto.

A interdisciplinaridade é a relação entre as áreas de conhecimento de acordo com o conteúdo e o que o ensino pode ser feito a partir desta perspectiva. Essa relação existe, mas os conceitos de cada área do conhecimento são construídos a partir da relação com o conhecimento sistematizado que caracteriza cada disciplina, já a interdisciplinaridade interna se dá quando há interseção de elemento que apóiam a formação de conceito ou levam a ela. Para promover o desenvolvimento humano o currículo deve atender a esta interdisciplinaridade interna quando a cultura e as artes se juntam ao conhecimento formal no nível de categorias de pensamento e formação de conceitos.

O desenvolvimento das artes datam de milênios e proporcionaram desenvolvimento cultural. Esse desenvolvimento foi possível pela escrita que permitiu o registro.

Na arte o ser humano é visto como um ser integral enquanto que na educação ainda se busca este integra, pois se fala do aluno em seus aspectos: emocional, social, afetivo e cultural. Assim a arte na escola engloba formas de ação necessárias para que o currículo leve ao desenvolvimento na escola.

A construção do conhecimento na escola deve envolver o educando, o educador e o conhecimento organizado e não pode se limitar a só transmitir o conhecimento, mas deve abranger com totalidade o conhecimento posto. Juntamente com o conteúdo é necessário formar no educando os métodos para aprender e desenvolver nele o direito para usar das fontes de conhecimento formal.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Indagações sobre currículo – educandos e educadores: seus direitos e currículo (Miguel Arroyo)

A alteração das identidades dos educadores tem alterado a forma de pensar sobre educação e o currículo. Com a alteração das identidades cada educador mostra sua identidade nos debates sobre currículo fazendo com que haja indagações sobre o currículo.


Tendo em vista que o currículo é o centro do trabalho pedagógico e que há uma relação intima entre o que esta se ensinando e o currículo, as discussões sobre as inovações no currículo poderiam melhorar as formas de ensino, pois somente com o estudo do currículo podemos melhorar a qualidade do educando.

Todas as indagações sobre o currículo abrem um leque de pensamentos sobre novas possibilidades de se pensar o currículo e como ele afeta as novas praticas. As formas de organizar o planejamento escolar se baseiam nas formas coletivas do currículo que podem ser área ou ciclo. Assim do mesmo modo que as identidades dos educadores mudam, as identidades dos educandos também mudam a forma vêem o currículo.

Podemos perceber que há tipos de alunos e que atualmente os currículos que determina em qual tipo o educando se enquadram o currículo não determina somente o tipo de aluno, mas também o tipo de educador.

O aluno carrega consigo uma visão do mundo a sua volta e também do currículo, cabe ao educador destingir o que se adequam as necessidade dos alunos.

O papel do currículo é abrangente ele não organiza somente o que se ensina, mas também todo o núcleo da educação. As principais indagações são: o tempo disponível para algumas disciplinas, desigualdade da capacidade de aprender, as avaliações, os direitos dos educandos, a forma de aprovações e retenções e suas hierarquia dentre outras.

Através de um debate com o currículo se pode respeitar o tempo de cada educando aprender, pois cada educando tem um ritmo de aprendizagem.

Uma determinação que a cultura escolar acarreta é a administração escolar que qualifica e separa os alunos de acordo com a hierarquia. É normal na cultura escolar buscar sempre o ideal de aluno que esta no topo de tal hierarquia, mas na maioria dos casos esse padrão não é alcançado pelos alunos e estes são classificados como incapazes.

Algumas consequência para repensar dos currículos são perder autonomia e ficar com as habilidades do que o mercado impõe a redução do currículo e o ensino a uma sequênciação do domínio de competências e a uma concepção utilitarista e relativizar o papel das demandas do mercado na hora de indagar e reorientar currículo.

Desta forma podemos ver a importância do currículo para a organização escolar, e que devemos debatê-los para a sua melhor estruturação fazendo com que não fique obsoleto aos conhecimentos adquiridos pelos educandos, educadores e comunidade, tendo em vista que as formas de informações estão cada vez mais amplas com a chegada da internet, televisão e rádios diferentemente do passado que a informações eram escassas.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Curriculo

O tema a ser abordado agora sera CURRICULO, como ele é visto e como é abordado. Sera esse o tema trabalhado em EEPPIII - FEBF/UERJ.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ciclos em revista: A Construção de uma Outra Escola Possivel - Volume 1

O texto ciclos de formação: uma nova escola é necessaria e possivel de Jose Clovis de Azevedo publicado no livro ciclo em revista, foi trabalhado em sala de aula atraves de construção de cartazez e debates.



Compreende-se que a avaliação na ação educativa é o ponto das contradições. No sistema de ciclos são utilizados todos os instrumentos de avaliação, inclusive prova e testes, mas não se atribui nota ao aluno porque o objetivo não é medir nem fazer seleção. O grande objetivo é superar a escola tradicional de acordo com novas concepções de organização da escola, currículo, organização de ensino e avaliação. O educando não pode ser punido, por meio de retenção, pelo o que não aprendeu, a escola cidadã valoriza as aprendizagens adquiridas, assumindo e mobilizando as energias da teoria e da pratica acumuladas pelos que compõe a comunidade escolar para promover a aprendizagem continua.