quinta-feira, 3 de junho de 2010

Indagações sobre currículo – educandos e educadores: seus direitos e currículo (Miguel Arroyo)

A alteração das identidades dos educadores tem alterado a forma de pensar sobre educação e o currículo. Com a alteração das identidades cada educador mostra sua identidade nos debates sobre currículo fazendo com que haja indagações sobre o currículo.


Tendo em vista que o currículo é o centro do trabalho pedagógico e que há uma relação intima entre o que esta se ensinando e o currículo, as discussões sobre as inovações no currículo poderiam melhorar as formas de ensino, pois somente com o estudo do currículo podemos melhorar a qualidade do educando.

Todas as indagações sobre o currículo abrem um leque de pensamentos sobre novas possibilidades de se pensar o currículo e como ele afeta as novas praticas. As formas de organizar o planejamento escolar se baseiam nas formas coletivas do currículo que podem ser área ou ciclo. Assim do mesmo modo que as identidades dos educadores mudam, as identidades dos educandos também mudam a forma vêem o currículo.

Podemos perceber que há tipos de alunos e que atualmente os currículos que determina em qual tipo o educando se enquadram o currículo não determina somente o tipo de aluno, mas também o tipo de educador.

O aluno carrega consigo uma visão do mundo a sua volta e também do currículo, cabe ao educador destingir o que se adequam as necessidade dos alunos.

O papel do currículo é abrangente ele não organiza somente o que se ensina, mas também todo o núcleo da educação. As principais indagações são: o tempo disponível para algumas disciplinas, desigualdade da capacidade de aprender, as avaliações, os direitos dos educandos, a forma de aprovações e retenções e suas hierarquia dentre outras.

Através de um debate com o currículo se pode respeitar o tempo de cada educando aprender, pois cada educando tem um ritmo de aprendizagem.

Uma determinação que a cultura escolar acarreta é a administração escolar que qualifica e separa os alunos de acordo com a hierarquia. É normal na cultura escolar buscar sempre o ideal de aluno que esta no topo de tal hierarquia, mas na maioria dos casos esse padrão não é alcançado pelos alunos e estes são classificados como incapazes.

Algumas consequência para repensar dos currículos são perder autonomia e ficar com as habilidades do que o mercado impõe a redução do currículo e o ensino a uma sequênciação do domínio de competências e a uma concepção utilitarista e relativizar o papel das demandas do mercado na hora de indagar e reorientar currículo.

Desta forma podemos ver a importância do currículo para a organização escolar, e que devemos debatê-los para a sua melhor estruturação fazendo com que não fique obsoleto aos conhecimentos adquiridos pelos educandos, educadores e comunidade, tendo em vista que as formas de informações estão cada vez mais amplas com a chegada da internet, televisão e rádios diferentemente do passado que a informações eram escassas.

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