sábado, 24 de outubro de 2009

Memorial


Eu comecei a minha vida escolar em 1987 aos 3 anos devido a minha grande vontade de ir para a escola, assim meus pais me colocaram numa explicadora chamada Tia Zizi, que se localizava na rua onde eu morava em Ricardo de Albuquerque, em sua casa numa sala improvisada, onde fiquei até os meus 5 anos.


Meu 1º dia de aula

Em 1990, fui para a escola da Tia Carlinda localizada perto de minha residência na qual cursei o meu CA e minha 1ª serie, tinha uma boa estrutura (infelizmente a esta escola não é reconhecida pelo MEC).


Natal


Minha profª. da 1ª serie

Posteriormente em 1992 foi para a Escola Municipal Noronha Santos, onde queria que eu retorna-se para a 1ª serie. Se opondo a esta situação foi para a Escola Municipal Narbal fontes no qual fiz uma prova de aptidão para a 2ª serie e fui aprovada.
Desta forma cursei nesta escola a 2ª serie até a 4ª serie, a mesma se situada ao lado do cemitério de Ricardo de Albuquerque e tinha uma estrutura precária, assim no ano seguinte quando ia cursar a 3ª serie a escola foi transferida para um Brizolão em um bairro próximo, acontecendo novamente no ano seguinte e sendo transferido para uma parte cedida da escola municipal coelho neto e retornando para Ricardo de Albuquerque até que sua nova cede seja contraída. Apesar de tudo gostava de estudar lá, me sentia bem e acolhida pelos professores.


1º dia de aula na Narbal Fontes

Em seguida foi aceita na Escola Municipal Alexandre Farah, que na época era a mais conceituada escola da região, permanecendo lá da 5ª a 8ª serie, a sua estrutura era muito boa, tive grandes professores e amigos, principalmente os da 6ª serie, pois tive problema de saúde seríssimo e nenhum deles me deixou perder esse ano, mandavam trabalhos para fazer, matéria para me ajudar. Após minha volta para a escola não podia descer devido minha doença e estudava no 2º andar meus amigos traziam lanches e ficavam comigo o intervalo quase todo.


Minha formatura no Alexandre Farah

Após terminar a 8ª serie foi para o Instituto de Educação Carlos Pasquale, no qual me formei no curso de formação de professores, o mesmo se localizava no município de Nilópolis e contava com um local para um bom desenvolvimento de ensino, contendo turmas do CA a 4ª serie, tendo uma turma para alunos “especiais”, alem de trabalhar com a educação inclusiva, para mim foi uma grande experiência, pois em meus estágios pode adquirir muitos conhecimentos.


Algumas amigas do IECP


Formatura

Formei-me em 2001, não repetindo nenhum ano de minha formação do ensino fundamental e médio. Posteriormente fui trabalhar e fiquei distante dos estudos. E em 2007 retornei fazendo pré-vestibular comunitária na Igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia tentando este ano o vestibular, infelizmente não passei, porem não desisti retornei para o pré-vestibular em 2008 e passei para pedagogia na UERJ


Pré vestibular 2007



Pré vestibular 2008

E em 2009 Começava uma nova fase de minha vida, diferente da que tinha tendo que me desdobrar em trabalho, estudo e vida social, porem tem grandes pessoas me apoiando e ajudando como meus pais, namorado, tios e amigos. E assim vou prosseguindo...



Galera da Facul

Corrida dos Sapinhos


Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia: Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar: Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir e os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.
Quando a gente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.
Seja surdo aos apelos negativos.
(Autor desconhecido).



Como no texto, temos que ser sapinhos surdos, para que não nos desistimule nosso objetivo de transformar a forma de educar de nossas crianças.