segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reinterpretando os ciclos de aprendizagem



Capitulo 2: Rompendo com a escola seriada: a formação e desenvolvimento do discurso da escola em ciclos no Brasil.


O autor Jefferson Mainardes no capitulo 2 de seu livro reinterpretando os ciclos de aprendizagem, nos mostra que o termo ciclo ao longo da historia da educação brasileira já podia ser lida por volta da década 1930, porem com outra idéia, somente em 1984 com a implementação do ciclo básico de alfabetização na rede de São Paulo, o ciclo teve essa idéia de não reprovação, com tudo tal política de não reprovação já estava em discussão desde a década de 1910.


O processo de formação da política de ciclos no Brasil se divide em 3 fases: o período dos antecedentes que se refere ao surgimento e organização da escola em ciclos (1918 – 84), o 2º diz respeito a emergência da política de ciclos (1980) e o ultimo é o processo de re-contextualização da política de ciclos (1990).

O que se compreende como a fase antecedente é a criação do discurso e a política de criticas a reprovação e as primeiras discussões sobre a promoção automática entre a CRO E CRP.

De acordo com pesquisas históricas a criação do discurso de não reprovação surgiu de acordo com a implementação da educação seriada no país.

A partir da década de 1950 e 1960 a discussão sobre a promoção automática aumentou e teve apoio do então presidente da republica Juscelino Kubtschek que queria reduzir o gasto publico, e também teve apoio do representante do CRO. Anésio Teixeira acreditando que a promoção automática reduziria as taxas de reprovação.

Apesar do debate intenso nesse período houve um desestímulo nas décadas de 1970 e 1980. Mesmo com esse esfriamento da discussão de ciclos e das políticas de não reprovação. Em 1982 na redemocratização o ciclo básico surgiu como uma grande inovação. Nesse ciclo básico a idéia da não reprovação esta presente alem de mais duas inovações como um maior tempo para aprendizagem e uma abordagem focalizada na criança.

Os ciclos no Brasil compreendem-se em dois tipos, os ciclos de aprendizagem e o de formação. As diferenças entre os dois são o ciclo de aprendizagem a organização dos alunos e das promoções se dá pela idade e a avaliação ocorre no final de um período de dois ou três anos. Enquanto os ciclos de formação se focam nos ciclos de desenvolvimento humano e geralmente não há reprovação no ensino fundamental. Já em 1996 com a nova LDB o regime de progressão continua foi aprovado e a partir de 1998 essa política vem sendo implementada nas redes municipais e estaduais.

Reflexão sobre o texto: Ao ler o texto percebo que as discussões e debates sobre a implementação do ciclo e da promoção automática vem desde muito tempo. Sendo assim não podemos desconsiderar as pesquisas e as experiências a cerca do assunto, porem mesmo com essas pesquisas ainda existem escolas e comunidades que rejeitam a implementação dos ciclos.

Um comentário:

  1. Aline, a síntese do texto está bem adequada. Sugiro que faça uma revisão do ponto de vista linguístico, ou seja, de ortografia, de pontuação, de estruturação de parágrafos, pois o texto precisa de "uma melhorada", nesse sentido. Ok? Isto significa dar mais atenção ao descritor número 7 (Correção Gramatical das Produções Textuais) Procure, também, fazer alguma relação com a realidade...Isto significa que você estará aprimorando o Propósito Geral 2 (Evidenciar a integração entre teoria e prática no âmbito dos aspectos de organização da escola em ciclos, no ensino fundamental (princípios, práticas, projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação, organização curricular, organização do trabalho pedagógico).

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